Quem ler este Blog: Público em geral. Este blog é dedicado ao Prefeito Municipal de Marituba SR. ELIVAN FAUSTINO e tem como administrador de postagem o Jornalista Raimundo França(Ratinho da Amazônia) Que, atualmente é assessor de imprensa do Prefeito de Marituba onde trabalha no DECOM-DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO DA PREFEITURA DE MARITUBA como assessor de imprensa da Prefeitura.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
HISTÓRIA DA CIDADE DE MARITUBA-PARÁ
HISTÓRIA DE MARITUBA
MARITUBA ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURAIS: A ocupação da área onde mais tarde seria fundado o município de Marituba, decorreu das medidas políticas do governo provinciano, traçadas na segunda metade do século XIX, cujos objetivos eram a colonização da região Bragantina e a implantação de uma estrada de ferro que deveria fazer a ligação entre os diversos núcleos coloniais que iriam ser fundados. Com isso Marituba nasceu em função da Estrada de Ferro de Bragança - ferrovia com 293 quilômetros de extensão suas obras duraram 25 anos. Na época, os limites de Belém estendiam-se por quase todo o território das atuais zonas Bragantina, Guajarina e Salgado. Entre aquele centro urbano e Belém existia uma vasta área completamente despovoada e que precisava urgentemente ser ocupada. Os primeiros imigrantes eram de origem francesa, italiana e espanhola, chegaram em Belém no dia 25 de abril de 1875. Outros vieram depois. Se instalaram em vários núcleos agrícolas, e esses núcleos - Apeú, Castanhal, Inhangapi ... são hoje progressivos municípios da chamada Zona Bragantina. O plano do Governo Imperial era colonizar essa imensa região, tida como rica e fértil, e adequada para a prática agrícola, cuja produção iria ser necessária para alimentar a população da capital da província que se expandia anualmente. É bom lembrar, que sempre houve uma relação positiva entre a ferrovia, a colonização e a exploração da zona Bragantina: à medida em que os trilhos iam sendo colocados região adentro, novas colônias eram implantadas na área, ou simples povoados surgiam nas imediações das paradas da Estrada de Ferro. Por volta de 1905, quando a via-férrea já encontrava-se nas imediações da cidade de Capanema, o governador Augusto Montenegro iniciou a construção das oficinas dos trens da Estrada de Ferro de Bragança. Já com suas instalações quase concluídas, percebeu-se ser necessária a construção de uma vila de casas, para abrigar seus operários de manutenção e demais funcionários dessa Estrada. Nessa época, já haviam sido erigidas as estações do Entroncamento e de Ananindeua. Os trabalhos de construção da referida vila foram concluídos em 1907. Coube ao Dr. Swindeler diretor da companhia construtora, em conjunto com outras autoridades e futuros moradores, a responsabilidade de inaugurar a Vila Operária, dando origem ao povoado de Marituba. Suas terras pertenciam ao município de Belém. Com a criação do município de Ananindeua, em 1943, passou a pertencer ao novo município. Já em 1961, passou a pertencer ao município de Benevides. A origem do topônimo Marituba vem da língua indígena (nhengatu), que significa "Lugar abundante de Maris (ou Umaris)". Maris ou Umaris é uma árvore da família das Icacináceas, que dá frutos comestíveis; "Tuba" significa "lugar abundante". Da junção desses dois vocábulos surgiu o nome Marituba, que graças ao agrado dos filhos da terra, até hoje permanece. No Natal de 1909, os moradores do então vilarejo de Marituba, realizaram uma missa campal em frente da antiga escola primária. Nos anos seguintes, essa missa passou a ser celebrada no interior da escola, depois disso, passou a ter missa dominical na cidade. Em 1917, uma das casas da vila foi adaptada para servir de capela, fazendo parte da Paróquia de Santa Isabel. Neste local, encontra-se construída atualmente a Igreja Matriz de Marituba. Em 1918, fundava-se o Cemitério da Vila. Naquela época, a vida no vilarejo era muito difícil. Os primeiros moradores eram quase todos empregados da Estrada de Ferro de Bragança. Havia também, uma pequena parcela da população que vivia da roça e da produção de carvão que ia para Belém no trem de carga. Produziam a lenha que era destinada à Estrada de Ferro de Bragança, e à algumas empresas, como a Pará Elétrica, a primeira empresa que explorou a energia elétrica em Belém. Essa atividade de extrativismo predominou durante muito tempo e até hoje ainda existe vestígio dela em Marituba. Até meados dos anos 40, a economia da vila girava em torno das atividades comerciais de apoio à ferrovia, e de uma incipiente agricultura de subsistência composta de mandioca, arroz e milho, produzidos geralmente para auto-consumo. Começaram a surgir na vila os primeiros comerciantes, como, o português Deomano Pacheco, a família Bastos que trabalhava no ramo farmacêutico, a família Falcão no ramo da estiva, o português Agostinho dono da Cerâmica Marajó e Francisco Cunha entre outros. O vilarejo expandia-se, a cada ano, ganhando aspecto de cidade à medida que iam sendo implantados novos equipamentos, indo assim adquirindo característica de cidade. A elevação de Marituba à categoria de município refletiu um antigo anseio da sua população. Segundo informações de alguns líderes locais, Marituba para se desenvolver teria que conseguir sua autonomia política e administrativa. Desde 1983, o povo maritubense vinha se organizando no sentido de buscar a autonomia para a vila. Foram três os movimentos populares para a sua emancipação; o primeiro foi realizado em 1983; o segundo em 1991 e finalmente em 1993. O município de Marituba foi criado pela Lei Estadual nº 5.857 de 22 de setembro de 1994, estatuída pela Assembléia Legislativa do Estado e sancionada pelo governador Carlos José Oliveira Santos. Desmembrado do município de Benevides, tem como sede a antiga localidade de Marituba que passou à categoria de cidade com a mesma denominação. No dia 3 de outubro de 1996, realizou-se a primeira eleição no município, sendo eleito para a prefeitura, Fernando Corrêa. Foi instalado no dia 1º de janeiro de 1997, com a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores (eleitos no pleito municipal de 3 de outubro de 1996, cuja solenidade foi presidida pelo juiz da Comarca Judiciária de Ananindeua. Atualmente o município é constituído apenas do distrito-sede de Marituba. ASPECTOS FÍSICO-TERRITORIAIS LOCALIZAÇÃO: O município de Marituba, cujas terras foram desanexadas do Município de Benevides em 1995, está localizado na Mesorregião Metropolitana de Belém, integrando à Microrregião de Belém. Possui a menor extensão territorial do Estado com 109,10 km2 . Trata-se de um município com uma das maiores concentrações populacionais por quilômetro quadrado. Marituba também fica próxima a outras sedes municipais, como: Ananindeua, distante 5 km e Benevides, 7 km. A cidade apresenta as seguintes coordenadas geográficas: 01º 21' 15" de latitude Sul e 48º 20' 40" de longitude Oeste de Greenwich. Marituba, fica distante da capital do Estado cerca de 13 km, cujo percurso é feito de automóvel pela rodovia federal BR-316, em 20 minutos, se for em ônibus de linha, em aproximadamente 50 minutos. LIMITE: Ao Norte - Município de Benevides Ao Sul - Municípios de Acará e Belém A Leste - Município de Benevides A Oeste - Município de Ananindeua SOLOS: Os solos de Marituba de maior importância, pela extensão que ocupam são: Latossolo Amarelo e Concrecionários Lateríticos. O primeiro é constituído de solos minerais, não hidromórficos, altamente intemperizados, profundos, bem drenados, com textura dominantemente média, fortemente ácidos, de baixa fertilidade natural e encontrados em relevo suave ondulado. O Concrecionário Laterítico compreende solos minerais, não hidromórficos, medianamente profundos ou profundos, bem drenados, com textura média e encontrados, normalmente, na parte superior do terreno. Sob o ponto de vista agrícola o Latossolo Amarelo, apresenta boas propriedades físicas, estando suas limitações relacionadas com a fertilidade; portanto, para a agricultura, possui boa potencialidade, desde que utilizadas as técnicas agronômicas do conhecimento público, como o uso de sementes melhoradas, aplicação de corretivos e fertilizantes e práticas agrícolas adequadas. O Concrecionário Laterítico, além da baixa fertilidade natural, possui concreções ferruginosas que dificultam o desenvolvimento das raízes e uso de implementos agrícolas. GEOLOGIA E RELEVO: O relevo do município de Marituba é o mesmo encontrado em toda a área da microrregião de Belém, representado por sedimentos terciários de formação barreiras constituídos por arenitos, siltitos e argilitos, e pelos sedimentos inconsolidados do quaternário subatual e recente. A pobreza das formas de relevo coincide com a simplicidade da estruturação geológica, onde a paisagem apresenta níveis de baixos tabuleiros aplainados, terraços e várzeas. Morfoestruturalmente, seu relevo faz parte do Planalto Rebaixado da Amazônia (Baixo Amazonas). HIDROGRAFIA: A hidrografia do Município, é representada por vários rios importantes, como, o Benfica, ao norte, e o Guamá, no extremo sul, sendo as terras de Marituba drenadas pela bacia desses rios. Na bacia do rio Benfica destaca-se o rio Mocajatuba, limítrofe com o município de Ananindeua, através do qual faz-se o transporte de matérias-primas e materiais para construção, assim como pelo próprio rio de Benfica. A bacia do rio Guamá, não recebe nenhum rio importante, mesmo porque é pequena sua distribuição geográfica no município de Marituba. Os demais cursos d'água, de ordens inferiores, quer da bacia do Benfica, quer da bacia do Guamá, são utilizados para transporte por barco de pequeno calado, construção de barragens, como a da fazenda Guamá, lazer e pesca de autoconsumo. Os igarapés mais importantes de Marituba são: Oriboca, Itapecuru e Ananindeua. O antigo acesso ao povoado de Marituba, onde mais tarde foi instalada a sede do Município, era feito pelo rio Maguari partindo do Pinheiro (atual Icoaraci) no navio Pará, seguindo-se depois pelo rio Mocajatuba. Até ao vilarejo, fazia-se o resto do percurso a pé. Atualmente, essa alternativa só é utilizada para transporte de materiais e, raramente, de pessoas (a não ser ribeirinhos), devido a demora para se cobrir o percurso, e as facilidades oferecidas pela via rodoviária. VEGETAÇÃO: A vegetação é representada, predominantemente, pela floresta secundária proveniente da remoção da cobertura florestal primária (floresta densa de baixo platô) para a implantação de cultivo de subsistência e implantação de pastagens cultivadas. Ao longo das margens dos rios, encontram-se, ainda, preservada a mata de galeria, a floresta de várzeas e a floresta de mangues. CLIMA: Marituba tem um clima tropical úmido, cuja temperatura durante todo o ano chega em média 26ºC. Os meses mais quentes são os compreendidos entre agosto e dezembro. Nessa época, a média das máximas chega a 32ºC e a média das mínimas a 22ºC. Sua precipitação pluviométrica média anual atinge os 2.500mm. A umidade relativa do ar chega a 85% (SUDAM-1984). As chuvas não se distribuem igualmente por todo o ano e apresentam maior incidência nos meses de janeiro a junho, enquanto o período mais quente coincide com ora menos chuvoso. Fonte: SEPOF-PA
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